Nas últimas quatro semanas
buscamos responder à inquietante pergunta: quem somos nós hoje? Sob diferentes
caminhos, olhares, corpos e vozes refletimos sobre as formas de vida que nossos
discursos enunciam. Compartilhamos experiências, projetos, pesquisas. Dividimos
questões que nos movem diante do peso do cotidiano e do terreno de crises.
Refletimos juntos, trocamos infinitas maneiras de construir o saber, desde a
troca de referências nos bate-papos de cada live, a cada complemento, dúvida,
afirmação, ponto de vista.
O ponto de articulação deste VII Seminário de
Pesquisa, organizado pelo Gedai, pelo Geada e Leduni, em uma generosa parceria
entre grupos de pesquisa atravessados pela obra perene de Michel Foucault. A
perenidade deste autor, e de suas teorias, segue contribuindo para
compreendermos o tempo em que vivemos, suas emergências, verdades e
acontecimentos.
Por essas quintas tão renovadoras
de energia e inspiração, necessárias para o momento em que estamos, agradecemos
aos professores, professoras pela partilha de tempo, de atenção e de
conhecimento; aos integrantes dos grupos de pesquisa, por compartilharem os
caminhos e escolhas de pesquisa, por dividirem conosco temas plurais e
enriquecedores; à audiência pela companhia, pelas perguntas, pelas inúmeras
trocas. Às professoraras que mediaram as lives e as comunicações orais; às
coordenadoras dos grupos de pesquisa, por todo o envolvimento e compromisso em
fazer de cada etapa do Seminário uma experiência única e especial. E à toda equipe de organização e
produção do VII Seminário de Pesquisa Gedai/Geada/Leduni, a nossa gratidão
pelo trabalho e pela dedicação inestimáveis.
Se somos aquilo que os discursos
dizem sobre nós, se nossa subjetividade é constituída pelo/no discurso, as
práticas deste Seminário fortaleceram a existência de sujeitos e sujeitas que
renovam as esperanças na liberdade, no compromisso ético de fazer pesquisa, em analisar
a realidade e interpretá-la para que, assim, possamos transformá-la.
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