Belém cantada em versos: retrato musical de uma cidade latino-americana - Projeto Concluído
Por Vívian Carvalho
No dia 12 de janeiro de 2016, Belém comemora o aniversário de 400 anos de fundação. Este acontecimento, no entanto, já repercute em diferentes materialidades da mídia, que apresentam vários discursos sobre o aniversário da cidade.
Escola Professora Donatila Santana Lopes. Foto: Vívian Carvalho |
Desde 2014, o GEDAI está atento às movimentações em torno do aniversário de Belém. Nos meses de novembro e dezembro, o grupo realizou diversas oficinas como parte do projeto de extensão “Belém cantada em versos: retrato musical de uma cidade latino-americana”.
As oficinas foram apresentadas em diferentes escolas de ensino fundamental e médio de Belém, com o objetivo de instigar nas crianças e adolescentes reflexões mais aprofundadas em relação à cidade em que eles vivem.
As oficinas foram apresentadas em diferentes escolas de ensino fundamental e médio de Belém, com o objetivo de instigar nas crianças e adolescentes reflexões mais aprofundadas em relação à cidade em que eles vivem.
O projeto de extensão "Belém cantada em versos: retrato musical de uma cidade latino-americana" envolveu duas turmas da disciplina Recursos Tecnológicos, do curso de graduação em Letras da Universidade Federal do Pará, ministrada pela professora Ivânia Neves. Foram os alunos da disciplina que criaram as oficinas. Para isso, eles pesquisaram e analisaram vídeos, sites da internet, músicas, literatura e fotografias que tinham como tema a cidade de Belém.
Além de estudantes do ensino fundamental e médio, professores da rede pública também assistiram as aulas. A primeira oficina aconteceu no dia 19 de novembro, na Casa do Professor, localizada no município de Barcarena, e teve como participantes professores de escolas da rede pública do município.
Casa do Professor - Barcarena. Foto: Shirley Penaforte |
Esta oficina instigou nos professores uma leitura mais critica dos discursos sobre a capital paraense que circulam nos veículos midiáticos. Eles também perceberam a importância de utilizar diferentes plataformas midiáticas em sala de aula.
De acordo com Ivânia Neves, a oficina em Barcarena foi bastante enriquecedora. “As professoras que participaram nos fizeram olhar de uma maneira diferente para a cidade de Belém, com olhos de quem vê a cidade do outro lado do rio”, explicou.
Nos meses de novembro e dezembro de 2014, os alunos de ensino fundamental e médio das escolas “Alexandre Zacharias De Assumpção”, “Professora Donatila Santana Lopes” e “Waldemar Henrique” (CAIC) participaram das oficinas, que foram ministradas pelos alunos de graduação em Letras. Por meio de músicas, reportagens e vídeos que abordam diferentes discursos sobre Belém, os estudantes tiveram a oportunidade de pensar sobre a cidade e, principalmente, sobre os bairros em que vivem, apontando os pontos positivos e negativos da Belém de seus cotidianos.
Escola Waldemar Henrique. Foto: Augusto Pimentel |
As oficinas foram bastante enriquecedoras tanto para os professores e estudantes das escolas como também para os alunos do curso de Letras, que produziram e ministraram estas aulas.
De acordo com o graduando Elizier Santos, apresentar as oficinas para os estudantes que tem necessidades especiais, da escola “Alexandre Zacharias De Assumpção”, foi uma experiência que ele não esperava vivenciar enquanto aluno de graduação.
“Foi um duplo contentamento, por levar um pouco do meu conhecimento para a sala de aula e pelo fato de ter tido um olhar para esses alunos que muitos da academia não têm. Esse preparo para o ensino voltado aos alunos com necessidades especiais é muito necessário, mas a academia ainda não está atenta para isso”, opinou Elizier.
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