RESUMO: tempo e as imagens não podem ser concebidos como homogeneidades, mas
sim como construções históricas, imbricados em tramas culturais,
envolvidos em relações de poder, intensamente administrados. Neste
artigo, vamos analisar duas séries de imagens produzidas pela fotógrafa
Cláudia Andujar sobre a história e a cultura do povo indígena Yanomami.
Na primeira parte, dedicamos uma atenção especial às quatro possíveis
formas de relação da imagem fotográfica com o tempo. Em seguida, para
compreender as condições de emergências históricas da série fotográfica
“Marcados”, tomamos como referencial teórico-metodológico as discussões
sobre biopolítica e necropolítica. Por fim, fizemos uma discussão sobre
as diferentes temporalidades apresentadas nas fotografias da série
“Sonhos Yanomami”.
Ivânia Neves
Shirley Penaforte
Disponível em: http://periodicos2.uesb.br/index.php/redisco/issue/view/193
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