QUEM SOMOS NÓS HOJE? MEMES, SUBJETIVIDADES E MALACOS NO FACEBOOK DE DANIEL LOUREIRO


RESUMO

A presente dissertação tem o objetivo de analisar discursivamente a construção de subjetividades sobre Belém do Pará. Para isso, seleciono como materialidades memes que foram publicados em páginas do Facebook, entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de janeiro de 2018, que tematizam o estado e sua capital, demonstrando como esse sujeito constrói a si e a seus pares por meio de enunciados verbais (FOUCAULT, 2012) e visuais (COURTINE, 2011). A ancoragem teórica é realizada por meio da Análise do Discurso e utiliza os postulados filosóficos de Michel Foucault que, ao questionar “Quem somos nós hoje?”, abre espaço para a busca da compreensão de como os sujeitos se constituem ao longo de uma história descontínua. Pensando na trajetória histórica de Belém a partir do dispositivo colonial (NEVES, 2015) e de seus sujeitos silenciados, analiso processos regulares de (in)visibilização de práticas culturais diversas, que expõem a complexidade de uma Belém heterotópica (FOUCAULT, 2001), em que a periferia é parte de um processo histórico constante e ininterrupto de exclusão. No entanto, esse mesmo processo alicerçado em um jogo colonialismo interno (GONZALES CASANOVA, 2015) de poder, permite a esses sujeitos marginalizados sua resistência, investido sobre si novas formas de poder, calcadas em uma nova ordem discursiva
(FOUCAULT, 2014), que se coloca, de antemão, como uma contraordem à hegemonia. 

Palavras-chave: Discurso; Subjetividades; Memes; Belém.

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