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As Sociedades Amazônicas, seus discursos e suas mediações, esse é o foco
das pesquisas desenvolvidas pelo Gedai. Com pesquisadores em diversas
Universidades espalhadas pela Amazônia, o grupo completa 10 anos de existência em 2021.
Na contemporaneidade, a sociedade da informação criou diferentes
suportes materiais para estabelecer os cada vez mais velozes processos
de comunicação. Hoje, em meio a sociedades complexas, os discursos que
circulam nos espaços abertos pelas novas tecnologias convivem com as
novas e tradicionais formas de produzir sentidos. Este início de século
exibe, em sua paisagem dinâmica, as diferentes possibilidades de
mediações, como em nenhum outro momento. Em meio a este mosaico
contemporâneo de informação, em que se escreve a história do presente,
atualizam-se memórias, recriam-se e se repetem antigos discursos.As sociedades amazônicas são parte integrante deste novo cenário internacional, inseridas nesta nova forma de globalização. Atualmente, a Amazônia está no centro das atenções internacionais, muito em função dos debates sobre o meio ambiente e há uma imagem generalista das sociedades que vivem na região. Aos olhos internacionais, parece só haver populações indígenas isoladas dentro da floresta e se ignora a presença de mais de 15 milhões de habitantes, espalhados em grandes e pequenas cidades, em grandes e pequenas propriedades rurais, nas margens dos rios, em terras indígenas, em remanescente de quilombolas. Se por um lado existem grupos indígenas isolados na floresta, sem acesso à eletricidade e aos meios de comunicação de massa, por outro, há grandes metrópoles como Belém e Manaus, com um universo midiático bastante abrangente. Muito pouco, no entanto, se produziu de conhecimento acadêmico, em universidades da própria região, sobre a realidade da Amazônia em relação aos processos de mediação. Desde 2010, as atividades deste grupo de pesquisa tomam como base as reflexões teóricas da análise do discurso, especialmente as discussões sobre mídia e identidade, fundamentadas pelas formulações de Michel Foucault sobre saber e poder. Também, em função do debate frequente entre questões locais e globais, são recorrentes abordagens que estabeleçam diálogo com as discussões dos Estudos Culturais. O objetivo deste Grupo, formado por pesquisadores e estudantes da graduação e da pós-graduação é reunir projetos de pesquisas e de extensão relacionados à história do presente e aos processos de mediação entre as sociedades amazônicas. Ivânia dos Santos Neves (Coordenadora do Gedai) Aos olhos internacionais, parece só haver populações indígenas isoladas dentro da floresta e se ignora a presença de mais de 15 milhões de habitantes,
espalhados em grandes e pequenas cidades, em grandes e pequenas
propriedades rurais, nas margens dos rios, em terras indígenas, em
remanescente de quilombolas.
PESQUISADORES
As Sociedades Amazônicas, seus discursos e suas mediações, esse é o foco das pesquisas desenvolvidas pelo Gedai. Com pesquisadores em diversas Universidades espalhadas pela Amazônia, o grupo completa 10 anos de existência em 2021.
Na contemporaneidade, a sociedade da informação criou diferentes
suportes materiais para estabelecer os cada vez mais velozes processos
de comunicação. Hoje, em meio a sociedades complexas, os discursos que
circulam nos espaços abertos pelas novas tecnologias convivem com as
novas e tradicionais formas de produzir sentidos. Este início de século
exibe, em sua paisagem dinâmica, as diferentes possibilidades de
mediações, como em nenhum outro momento. Em meio a este mosaico
contemporâneo de informação, em que se escreve a história do presente,
atualizam-se memórias, recriam-se e se repetem antigos discursos.
As sociedades amazônicas são parte integrante deste novo cenário internacional, inseridas nesta nova forma de globalização. Atualmente, a Amazônia está no centro das atenções internacionais, muito em função dos debates sobre o meio ambiente e há uma imagem generalista das sociedades que vivem na região. Aos olhos internacionais, parece só haver populações indígenas isoladas dentro da floresta e se ignora a presença de mais de 15 milhões de habitantes, espalhados em grandes e pequenas cidades, em grandes e pequenas propriedades rurais, nas margens dos rios, em terras indígenas, em remanescente de quilombolas. Se por um lado existem grupos indígenas isolados na floresta, sem acesso à eletricidade e aos meios de comunicação de massa, por outro, há grandes metrópoles como Belém e Manaus, com um universo midiático bastante abrangente. Muito pouco, no entanto, se produziu de conhecimento acadêmico, em universidades da própria região, sobre a realidade da Amazônia em relação aos processos de mediação.
Desde 2010, as atividades deste grupo de pesquisa tomam como base as reflexões teóricas da análise do discurso, especialmente as discussões sobre mídia e identidade, fundamentadas pelas formulações de Michel Foucault sobre saber e poder. Também, em função do debate frequente entre questões locais e globais, são recorrentes abordagens que estabeleçam diálogo com as discussões dos Estudos Culturais. O objetivo deste Grupo, formado por pesquisadores e estudantes da graduação e da pós-graduação é reunir projetos de pesquisas e de extensão relacionados à história do presente e aos processos de mediação entre as sociedades amazônicas.
Ivânia dos Santos Neves
(Coordenadora do Gedai)
Aos olhos internacionais, parece só haver populações indígenas isoladas dentro da floresta e se ignora a presença de mais de 15 milhões de habitantes,
espalhados em grandes e pequenas cidades, em grandes e pequenas
propriedades rurais, nas margens dos rios, em terras indígenas, em
remanescente de quilombolas.
PESQUISADORES
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